Ribeirão Preto, 13 de setembro de 2019 - sexta-feira
Pessoas que passam pela vida da gente. Conhecidos, amigos confidentes, os que ajudam, atrapalham, mestres, desconhecidos que de alguma forma nos chamam a atenção. Vida cíclica a qual fazemos parte e devemos estar atentos aos comportamentos em equilíbrio, onde a razão de emoção estão em paz. O imediatismo, desejos de "preciso ter", ' é necessário', o que significam em uma existência na qual o vazio está dominando os corações desesperados em busca do nada? As separações em caixinhas faz com que o desespero impere, a seriedade do Eu domine e a extravagância do desconexo apareça. Quando saímos de um convívio sereno e adentramos no capitalismo selvagem, o trágico chega até ser cômico, como foi a cena que presenciei em um supermercado: Um homem vinha imitando um avião correndo na rampa de acesso de entrada. Ri muito me sentindo em outro planeta, e ao mesmo tempo comecei a me questionar o que é ser normal? Todos temos 'algum' acerto a ser feito em nossa mente, real. A imaginação busca em nosso íntimo desejos arquivados prontos para serem expressos em momentos em que os sentimentos não deixam a razão exercer seu papel. E é aí que nossas emoções transbordam e tomam conta de nosso universo social. Cada um com sua caixa de conceitos despejando no meio e conflitando como o outro. Perdeu-se, ou não foi encontrado, o estímulo de buscar uma conduta equilibrada de conviver em paz, ressaltando o respeito, alegria, o AMOR. A simplicidade ainda não atingiu seu lugar. A busca, encontra-se em equívoco. A sintonia que conecta à energia positiva está em desalinho. Mas em algum momento encontraremos a normalidade e que aborda a tão procurada felicidade.
