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Autora dos livros TEMPO ESCOLHAS HISTÓRIA e A CORRIDA DE GERAÇÕES - informações nesse blog.

domingo, 26 de março de 2017

MULHER independente

Corpo de protagonista de novela, totalmente independente financeiramente, com sua casa, carro na garagem, carreira profissional brilhante, frequenta os melhores ambientes, faz grandes viagens, conta bancária invejável. Essa seria ou é uma mulher realizada?
Por volta dos quarenta, digamos que é o objetivo de todas as mulheres que "respiram" os ares da roda viva do capitalismo. Porém, todas que correspondem à esse modelo descrito acima, não são felizes. Explica-se ou justifica-se por vários motivos, talvez o principal deles é que por focar seus objetivos, conseguiu conquistá-los mas infelizmente não se consegue ser cem por cento em tudo ao mesmo tempo, deixando assim o outro lado (emocional) desfalcado tornando a realidade da solidão um tanto quanto presente e incomodando. Carência afetiva. Já se casou algumas vezes, troca sempre de namorado, mas não consegue encontrar o companheiro desejado. Ou o relacionamento certo. Talvez os homens não consigam conviver com tamanha independência. Elas queriam ter um companheiro e filhos talvez. Mas não deu, pelo menos até agora não. 
Analisemos o outro lado. As mulheres independentes, que constituíram família e por algum motivo, ou vários, se divorciaram. Tem suas lutas cotidianas, seu trabalho, a educação dos filhos, brigam ou não pela pensão, cuidam da casa, entre outras muitas tarefas, também estão só. E reclamam.
O que há de errado nessas situações? Todos carentes sem limites? O ambiente em que vivemos na corrida desenfreada pela sobrevivência não deixa mais as pessoas refletirem e manterem seus relacionamentos? O egoísmo? Tem que ser assim ou assado senão EU quero o divórcio? Tolerância? Amor ao próximo, compreensão? Diálogo? Respeito? São tantas qualificações, valores e condições habituais envolvidas... É claro que abordamos um tema para um grande debate, muito conflituoso. Mas é apenas para deixar uma reflexão pessoal. Interna. Pois estou triste em ver uma sociedade doente, com um número exponencial em separações, famílias se diluindo ou então com dificuldades de união.