" Não deseje e mantenha o copo cheio d'água quando se tem o jarro todo à disposição.
Essa frase direcionada a mim, vinda de uma orientadora, amiga e muito querida, foi o marco para a tomada de uma decisão muito importante em minha vida. Talvez a maior delas. Significado que produziu lágrimas vindas do mais profundo sentimento de responsabilidade. Não vou contar essa história agora.
De repente ficou esquecida por alguns anos, e ainda continua a ter importância em meus passos em diferentes situações, sempre no sentido de decidir algo. Não podemos nos limitar ao comodismo. Não. Esse papel não combina comigo de nenhuma forma. Meu estômago sinaliza o desejo de movimentar, agir, fazer algo. Uma proposta feita pelo Mestre. Ação. Inquietudes de todos os lados.
Olhares de lince em direção à outros horizontes. Ilimitados.
Sons em nossos ouvidos chegam quando a sensibilidade aflora. Envolvidos em situações corriqueiras, tentando colocar em prática trabalhos projetados em bases de progresso e satisfação é comum acontecerem os 'desvios'. Fatos que ocorrem para nos distrair do foco. Perturbar a calmaria e ânimo do coração. E são exatamente nesses momentos que as lembranças dos aprendizados devem ser lembradas e colocadas em prática. Reflexões e discernimentos. Dessa forma exercitamos o perdão, se for o caso*; a compreensão da fraqueza alheia. Manter o foco nos objetivos crentes positivos; afastamento do que e de quem não nos acrescenta.
* se for o caso, digo isso, pois às vezes o outro está tão perturbado em suas dores e isso nos faz entender que é hora de deixá-lo colocar para fora sem nos infectarmos, julgarmos, mas compreender que ainda não atingiu um degrau mais elevado. E aí, não nos ofendeu para termos que perdoar.
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